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Gilgamesh

Por Stefania Brill

(Texto originalmente publicado no jornal O Estado de S. Paulo)

"(...) As ´fotos´ de Luiz se assemelham às gravuras. O seu trabalho mostra a fragilidade do compartimentar, do rotular. Luiz, fotógrafo com uma visão plástica. Como traçar os limites desnecessários? Luiz, fazedor de imagem, brinca com as formas a cores. (...)

Ao encontrar um suporte diferente (papel ou tela) ou ao adquirir a sua cor - azul, ocre, café, dourado, roxo (cianotipias ou emulsões pigmentadas) -, as imagens despertam no espectador diversas emoções estéticas. Elas induzem a refletir sobre a linguagem fotográfica. A sensação da forma puramente estética (quase cerebral; existe uma ´emoção cerebral´?) se transforma numa individual feita da percepção e de lembranças. (...)"

Fonte: O Estado de São Paulo.